“O Pote de mel” de Rigoberta Menchú com Duarte Liano

Quando na feira do livro da escola dei com este livro, fiquei logo muito curiosa. Por um lado por ter como autora Rigoberta Menchú, prémio Nobel da paz em 1992 pela sua luta em defesa dos pobres, dos marginalizados e, sobretudo, de entre esses, dos povos indígenas do planeta. Além disso, como subtítulo pode ler-se “A história do Mundo numa fábula Maia” e eu, sou uma curiosa compulsiva acerca de tudo o que diz respeito às civilizações tão estranhamente desaparecidas quando não devastadas do continente americano.

Obviamente que o comprei.

É um livrinho encantador. Destinado ao público jovem, claro, mas que em meia dúzia de fábulas pueris nos dão explicações, perfeitamente lógicas, à falta de conhecimentos mais evoluídos para a origem do Mundo e para algumas das suas interacções.

Duarte Liano, que não conhecia, descobri aqui ser um escritor guatemalteco sediado em Milão onde exerce a docência na área de literatura hispano-americana.

É para oferecer ao meu sobrinho e afilhado que também gosta destas fofoquices da História e, além disso, tem uma idade muito mais adequada para o ler. Mas, confesso, vou ficar com pena…