Já vos disse que gosto bastante desse género literário quando bem escrito.
Pois que não é. Pois que o livro me saiu de enredo cor-de-rosa do tipo dos romances de cordel. Apenas aqui a heroína não é desgraçadinha nem órfã de pai ou mãe, mas sim uma herdeira riquíssima, nem o “príncipe” salvador anda atrás do seu dote. Desenganem-se. É amor do puro, do bom, daquele que se encontra muito nos filmes, nos romances… Enfim, por aí!
Ah! Não esquecer. Além de inteligentíssimos são ambos de cortar a respiração (e não é necessário ser-se asmático) a quem olha.
Agora poderão perguntar, tal como eu me perguntei: quem faz estas belíssimas sinopses?
Pois bem, só posso concluir que ou não leu o livro todo, ou estava algo distraído.
Embora se possam encontrar uns assassinatos logo no início e lá mais para o meio, tais eventos, não acrescentam nem tiram nada ao enredo. São meros enfeites plantados nas margens daquele amor tão lindo…
É verdade que justificam a presença do herói por quem a heroína se apaixona irremediavelmente, tendo a sorte (incrível!) de ser correspondido no processo!
Bem, poder-me-ão perguntar também: porque leste? E eu terei de confessar que, além de detestar não acabar um livro iniciado, nunca o faço, a verdade é que também é bom pintar a alma de cor-de-rosa e viajar para o reino da fantasia. Na minha adolescência, talvez até mais pré-adolescência (sempre fui algo precoce), também li com as outras colegas de liceu alguns desses de cordel que me faziam sonhar muito e, afinal, não me fizeram mal a nada! E, convenhamos, este pelo menos não estava mal escrito!
Portanto, minhas amigas e amigos, a ler, sem dúvida, se apreciam literatura rosadita. Ah! Vejam só, aparentemente vai ter sequela…
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